Fim da identificação de transgênicos no rótulo: a Terra Flor é contra
Entenda como o fim da identificação de transgênicos no rótulo dos produtos pode afetar a sua saúde.
No dia 28 de Março a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que desobriga a presença do símbolo de identificação de ingredientes transgênicos na embalagem de alimentos.
O projeto de lei ainda precisa ser votado pelo Senado, mas caso aprovado, significa um movimento na contramão da direção adotada pelos países desenvolvidos e mais avançados na pesquisa do efeito dos transgênicos no organismo humano e seus efeitos sócio-ambientais. Na Dinamarca, por exemplo, os transgênicos não só foram abolidos, mas também o uso de agrotóxicos, fazendo desse país o primeiro no mundo a cultivar alimentos exclusivamente orgânicos. Na Europa, de forma geral, os transgênicos foram banidos de 19 dos 28 países membros da CE.
A Terra Flor Aromaterapia acredita que estamos diante de um grande retrocesso, em relação à segurança alimentar e saúde pública da população, à preservação do patrimônio genético presente em nosso território e os efeitos sociais desse tipo de cultivo.
Não só a identificação nos produtos que contenham OGM (organismos geneticamente modificados) é importante, mas ampliar a discussão se o uso de OGM é realmente seguro em detrimento do uso de sementes convencionais.
Muitas perguntas ainda precisam de resposta. O fim da identificação de transgênicos no rótulo é uma prática sustentável economicamente no longo prazo? Porque a maioria dos países desenvolvidos estão proibindo seu cultivo para alimentação humana? Os efeitos a longo prazo já são conhecidos sobre a saúde humana?
Abaixo listamos algumas das razões pelas quais a Terra Flor se opõe ao cultivo de transgênicos:
- Aparecimento de novos tipos de alergia entre as pessoas que se alimentam com transgênicos;
- O cultivo de transgênicos exige o uso de agrotóxicos em maiores quantidades, aumentando a contaminação do meio ambiente e prejudicando a saúde do consumidor;
- Estudos apontam que o consumo de OGM diminuem a fertilidade;
- Não existem estudos conclusivos que possam atestar a segurança do consumo de OGM. Pelo contrário, suspeita-se que possam causar câncer e outras doenças;
- A polinização cruzada entre a variedade transgênicas e organismos nativos esteriliza os nativos, empobrecendo a riqueza genética presente na natureza e colocando sob o controle de empresas privadas o monopólio sobre o fornecimento das sementes;
A lei que põe em jogo o fim da identificação de transgênicos no rótulo dos produtos faz com que o consumidor adquira os itens às cegas. O consumidor consciente, ao ver a identificação no rótulo, pode optar por não adquiri-lo, evitando assim fomentar ainda mais esse comércio.
Se você concorda com a gente, compartilhe este link. O projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo Senado. É preciso pressionar os senadores e apontar as incertezas sobre os OGM.
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