Óleo essencial da meditação – Olíbano
Óleo essencial da meditação – Olíbano
Boswellia carterii
Famíla: Burseraceae.
Sinônimos populares: nenhuma referência encontrada na literatura pesquisada.
Etimologia: olíbano é derivado do árabe al-lubán – “o leite”, em referência à seiva leitosa que sai da pequena árvore de olíbano. O nome em francês, encens, deriva do latim insencum, que significa “aquele que queima”. Em inglês, frankinsence, faz referência aos francos (tribos germânicas, que ocuparam o território hoje denominado França) que introduziram a resina como forma de incenso na Europa. Na Somália, seu maior produtor, é conhecida como “moho”, que significa “árvore de Deus” – aquela que aporta proteção.
Origem: originária da região do Mar Vermelho, norte da África e Península Arábica.
Parte da planta utilizada: resina.
Forma de extração: destilação a vapor.
Rendimento: 100kg resina/5Kg óleo essencial. (Erligmann, 2009).
Características da planta: atualmente esta árvore tortuosa que vive em seu estado natural sob clima subdesértico tornou-se rara. A resina do tronco é retirada de dois em dois anos. Apenas as árvores machos produzem a resina, após 10 anos de idade.
Faz-se várias incisões profundas no tronco da árvore de onde escorre uma seiva leitosa, a qual com o tempo e o contato com o oxigênio, escurece e solidifica. Quanto mais clara a resina mais terapêutico e valioso torna-se o óleo essencial; quanto mais escura a resina menos terapêutico e mais barato o óleo essencial.
Foi uma das substâncias mais apreciadas no mundo antigo, sendo um aromático tão valioso quanto as gemas e metais preciosos. Era vendido a preço de ouro. Seu valor era tal, que teve considerável influência na economia de alguns países, chegando a ser causa frequente de disputas políticas. (Tisserant, 1993).
Propriedades terapêuticas e principais indicações do óleo essencial da meditação:
Este óleo essencial era empregado pelos egípcios na fabricação de máscaras cosméticas de rejuvenescimento.Cicatrizante, antioxidante, citofilático, quando adicionado ao creme facial pode reduzir os sinais do tempo e de expressões, proporcionando vitalidade a pele madura. Pela sua propriedade adstringente pode ser útil para controlar a oleosidade da pele, combatendo acnes.
A bibliografia é unânime em afirmar sua propriedade terapêutica anticatarral, expectorante, antisséptica e descongestionante respiratória. Acredita-se que possua ação calmante em casos de bronquite, tosse, crises de asma, laringite e resfriado. Também considerado um excelente imunoestimulante e anti-inflamatório articular e geniturinário, sendo recomendado na medicina popular para aliviar os sintomas de bursite, rigidez articular, cistite e leucorréia.
No Oriente, durante a antiguidade, era usado no combate a lepra de pessoas de classes sociais privilegiadas.
Segundo Sellar (2002), possui propriedade adstringente, podendo aliviar o fluxo menstrual intenso, agindo como um tônico uterino. Sendo que a autora recomenda o uso deste óleo essencial para aromatizar a sala do parto e na depressão pós-parto por sua ação calmante e acalentadora.
Esta resina foi usada ao longo da história da humanidade em fumigações nos doentes para expulsar os maus espíritos que lhes causavam a doença. Em tempos mais modernos, o aroma deste óleo essencial é considerado antidepressivo capaz de estimular bons pensamentos e eliminar a negatividade, criando um ambiente meditativo onde a paz mental é um elixir recuperador da saúde e da depressão nervosa.
De acordo com Keville & Green (2009), é um dos melhores óleo essencial para curar feridas emocionais que, quando não tratadas, manifestam-se na forma de doenças físicas. Pode-se dizer que este óleo essencial pode oferecer bons resultados no tratamento de doenças psicossomáticas.
Componentes moleculares:
Hidrocarboneto monoterpênico: 40% alfa-pineno e limoneno;
Hidrocarboneto sesquiterpênico: alfa-gurjuneno e guaieno;
Álcool monoterpênico: borneol, trans-pimocarvol, farnesol;
Composto bi-funcional: álcoois cetônicos = olibanol; álcoois óxidos = incensoloxido.
Toxicidade: nenhuma referência encontrada na literatura pesquisada.
Contraindicações: nenhuma referência encontrada na literatura pesquisada.
Aromacologia: “óleo essencial da meditação”
O óleo essencial do princípio dos tempos, aporta paz e serenidade para a conexão com a energia divina. Seu aroma místico dos desertos estimula a glândula pineal e o 7º chakra. Cria um ambiente propício à reverência ao sagrado, facilitando a meditação e favorecendo a percepção espiritual.
Purifica o ambiente e estimula o relaxamento da mente, permite a conexão entre o humano e o divino. Promove o espaço energético protegido necessário para o desenvolvimento da devoção. Desperta o interesse pela meditação.
Formas de uso do óleo essencial da meditação:
Criação de um ambiente sagrado, tranquilo, propício ao desenvolvimento da mente meditativa: adicione 10 gotas de óleo essencial de olíbano ao difusor de aromas ambiental;
Para acalmar pensamentos obsessivos e cultivar pensamentos positivos: pingue 3 gotas de óleo essencial de olíbano no colar aromático individual;
Para combater o envelhecimento precoce da pele e reduzir as rugas: acrescente 10 gotas de óleo essencial de olíbano aos cremes ou loções corporais;
Para aliviar rigidez muscular e articulações presas: adicione 100 gotas de óleo essencial de olíbano em 120ml de óleo vegetal de gergelim e massageie localizadamente;
Para acalmar a dor em casos de artrose, bursite e tendinite: adicione 3 ml de óleo vegetal de gergelim, 20 gotas de óleo essencial de olíbano, 6 gotas de óleo essencial de canela folha e 10 gotas de óleo essencial bétula doce a 120 gramas de creme lanette;
Ritual de mudança: adicione 60 gotas de óleo essencial de olíbano em uma solução de 60ml de água deionizada e 60ml de álcool de cereais e borrife por todos os cômodos da casa para limpar as energias antigas;
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