Óleo Essencial
Âmbar attar 3ml
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Aroma da alma anciã
Origem: Índia
Obtenção: Destilação a vapor da resina
Coleção: Terra Flor Raro 3ml
Certificação: IBD Ingredientes Naturais
Os ingredientes utilizados na produção do Âmbar Attar são alguns dos mais caros do mundo, sendo eles o Pinus succinifera (um grande e já extinto pinheiro do qual muitas árvores modernas devem a sua decendência e de onde se obtém o óleo essencial de Âmbar Crude) e o Santalum album (sândalo).
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Âmbar attar – Pinus succinifera
Aromacologia
Aroma da alma anciã
Attar, palavra de origem Persa/Árabe, significa “perfume, aroma ou essência.” Os óleos Attares foram apreciados pelos orientais por milhares de anos antes de serem descobertos e usados aqui no ocidente. Trata-se de algumas das mais antigas combinações de perfumes conhecidas do mundo antigo, onde foram originalmente feitas usando o que hoje chamamos de “enfleurage”, que envolve o embebimento de grandes quantidades de material botânico em um óleo de base neutra e, em seguida, envelhecendo-o por até dez anos para que aconteça uma melhora e um amadurecimento da qualidade aromática. No entanto, com o advento de Abi Ali al Sina e seu importante processo de destilação através de água quente, esse método se tornou mais acessível. A produção dos Attares, nos dias atuais, ainda é feita usando métodos milenares.
Os ingredientes utilizados na produção do Âmbar Attar são alguns dos mais caros do mundo, o Pinus succinifera (um grande e já extinto pinheiro do qual muitas árvores modernas devem a sua decendência e de onde se obtém o óleo essencial de Âmbar Crude) e o Santalum album (sândalo de Missouri).
Família: Coniferae.
Sinônimos populares: nada significativo foi encontrado na literatura pesquisada.
Etimologia: o nome vem do arábico anbar, provavelmente através do espanhol, porém a palavra âmbar referia-se originalmente à palavra árabe ambargris, uma substância animal completamente distinta do âmbar amarelo. Ambargris, é uma cera aromática criada nos intestinos das cachalotes, a maior das baleias com dentes. O âmbar verdadeiro também tem sido chamado às vezes de karabe, uma palavra de derivação oriental significando “o que atrai a palha”, em alusão ao poder que o âmbar possui de adquirir uma carga elétrica pela fricção.
Origem: acredita-se que a origem do pinheiro Pinnus succinifera, o qual se atribui a fonte de produção da resina de âmbar remonta à pré-história. É improvável, entretanto, que a produção do âmbar esteve limitada apenas a uma única espécie de pinheiro, pois um grande número de coníferas que pertencem a gêneros diferentes produzem resinas.
O Pinnus succinifera cresceu aproximadamente há 50 milhões de anos atrás, principalmente no sul da península escandinava e em suas áreas subjacentes. Mas, essa não é a única fonte, também são encontrados pequenos depósitos de resina âmbar em todo o mundo principalmente na Europa Central e Oriental, Sicília, Caribe e Oriente Médio. A história de sua origem foi clareada apenas no século XIX.
As bolhas de águas puras e gasosas, pedaços de madeira, galhos, sementes e até mesmo insetos encapsulados no interior da resina fossilizada foram os materiais utilizados para os estudos de sua origem.
Parte utilizada: resina fóssil.
Forma de extração: destilação a vapor.
Característica do OE: líquido ligeiramente viscoso, de coloração escura amarelo amarronzado.
Rendimento: sem dados.
Características botânicas: nomeada botanicamente de Pinnus succinifera devido a presença do ácido sucínico em sua composição molecular. É considerado um mineralóide.
Do ponto de vista químico consiste em 79% de Carbono, 0,5% de Hidrogênio e 10,5 % de Oxigênio.
Estudos de espectrometria mostraram que a resina de âmbar é composta basicamente de 3 grupos: – componentes voláteis: terpenos e sesquiterpenos
– ácidos orgânicos solúveis
– poliéteres não solúveis
História da planta: essa resina fóssil é extraída de uma variedade extinta de Pinnus succinifera. A resina das árvores são produzidas quando estas são atingidas por raios, danificadas ou atacadas por insetos. A resina cai no chão e com o decorrer de milhares de anos, com a ação de microorganismos e a polimerização (uma das formas de fossilização) dos ácidos resinóicos e terpenos ocorre sua desidratação, tornando-a sólida, resistente ao tempo e a água. Considera-se que mais de um milhão de toneladas de âmbar foram produzidas desta forma. As florestas desapareceram devido a mudanças de solo e catástrofes climáticas. A resina foi lavada pela água sendo depositada em determinadas áreas. Acredita-se que essa resina foi utilizada desde a Idade da Pedra. Os maiores depósitos ainda existentes estão no Mar Báltico e em regiões da Lituânia e Estônia.
Foram encontrados resquícios dessa resina em tumbas egípcias e em objetos encontrados na Escandinávia que foram utilizados pelos Vikings dos anos 800 até 1000 d.C.
Toxicidade: pode apresentar efeitos dermoagressivos em peles muito sensíveis. Antes de usá-lo fazer teste no antebraço.
Contraindicações: não usar puro em peles com sensibilidade a este OE.
O aroma do Âmbar Attar Terra Flor é doce e resinoso, com notas aromáticas de madeira de sândalo. Ao utilizar o Âmbar Attar você estará criando em torno de si mesmo uma aura de confiança, tranquilidade e mistério. Os Attares não possuem álcool em suas composições, por isso, é possível manter o aroma em um raio de 30 a 60 centímetros, aproximadamente, em torno do seu corpo.