Óleo Vegetal
Andiroba 60ml
R$67,00
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Óleo Vegetal de Andiroba prensado a frio
Origem: Brasil
Obtenção: prensagem a frio das sementes
Coleção: Terra Flor Vegetal 60ml
Certificação: IBD Ingredientes Naturais

Hidrata, aporta brilho e maciez a pele.
Recupera a saúde da epiderme após ter sido danificada, picada por insetos ou atacada por microorganismos.
Usado pelas comunidades indígenas como coadjuvante nos cuidados ao tecido inflamado, em picadas de insetos e desequilíbrios da pele como vermelhidão, ferimentos leves e edemas.
Pode ser usado como agente emoliente em cremes e loções, em óleos e cremes para massagem, em shampoos para seborreia, óleos de banho e sabonetes.
Pode ser usado puro ou misturado com outros óleos e aplicado topicamente em hematomas ou usado em massagens.
Muito utilizado em formulações como repelente a insetos.
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Andiroba – Carapa guaianensis
Família: Meliaceae
Cor: amarelo claro
A andiroba é uma árvore originária da África, América Central (México) e América do Sul, pode chegar à 40 metros de altura no seu estado selvagem, na floresta amazônica.
Andiroba vem do Tupi-Guarani “Andi-roba”, que significa “gosto amargo”.
Esta árvore produz frutos grandes contendo várias nozes ricas em óleo. Uma só árvore produz, em média, duzentos quilos de frutos por ano. Quando ficam maduros, se abrem liberando as sementes que são recolhidas flutuando nos rios ou sobre o solo ao pé das árvores. São então fervidas e deixadas repousar por duas semanas, depois prensadas manualmente a fim de extrair o óleo.
Todas as partes da Andiroba tem sido, por séculos, empregadas de diferentes maneiras pelos indígenas da Amazônia: a etnia Munduruku utilizava, entre outros, para mumificação de cabeças humanas capturadas como troféus de guerra, outras etnias utilizavam as folhas em infusão ou maceração para tratar males intestinais, favorecendo a digestão e para outras patologias (1).
Em uso tópico, o óleo de andiroba é útil no cuidado a dermatoses e estímulo a circulação (1).
O óleo de Andiroba tem sido usado pelas comunidades indígenas da Amazônia como agente cicatrizante, emoliente, antisséptico, anti-inflamatório, hidratante, suavizante da pele e para aliviar a dor em distensões musculares (1).
Sua propriedade anti-inflamatória é devida, provavelmente, à presença de limonóides (fração não saponificável) que são solúveis na fração insaturada do óleo (1).
Existem relatos de seu uso em massagem como agente anti-inflamatório e analgésico para acalmar dor muscular, bursite, tendinite e mialgias.
Contêm entre 60 a 70% de ácidos graxos, principalmente os insaturados:
ácido oleico – ômega-9 (40-50%)
ácido linoleico – ômega-6 (7-5%)
Ácido palmítico (13-6%)
Ácido esteárico (2).
Cosmética
O Óleo de Andiroba Terra Flor pode ser usado como agente emoliente e hidratante em cremes e loções cremosas, óleos e cremes para massagem, produtos anti-inflamatórios, shampoos para os cuidados com a seborreia, óleos de banho e sabonetes.
Amacia a pele, regenera o tecido e apresentando ótimo efeito sobre os tecidos inflamados.
É usado nos cuidados da pele picada por insetos e desequilibrada, vermelha, ferida ou edemaciada.
O óleo de Andiroba pode ser usado puro ou misturado com outros óleos e aplicado topicamente em ferimentos leves e hematomas.
Muito utilizado em formulações como repelente a insetos.
Estimula a circulação sanguínea e ajuda a reduzir a celulite (1).
Modo de usar
Use-o em massagem facial e corporal, puro ou com adição de óleos essenciais para renovar a pele desidratada e ressecada. Recupera a saúde da epiderme após ter sido danificada.
Uso tópico como coadjuvante em processos inflamatórios decorrentes de picada por insetos ou atacada por microorganismos.
Em formulações de produtos de renovação cutânea como sabonetes e shampoos.
Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.
Referências:
1 – Guerven E. Les produits cosmétiques au naturel. Boulogne: Anagramme éditions, 2006. 84-85p.
2 – Morais LRB, Gutjahr E. Química de oleaginosas: valorizaçãoo da biodiversidade amazônica, vol.2. Brasília: Agência da GIZ no Brasil, 2011. 12-13p
Óleo Vegetal (OV)
São substâncias lipídicas, obtidas por pressão a frio das partes gordurosas de algumas frutas e leguminosas (1).
Em sua constituição química encontramos vitaminas, lecitinas, minerais e ácidos graxos essenciais.
Os ácidos graxos essenciais: consistem em um tipo de lipídio formado por cadeias longas de carbonos (C) com um grupamento carboxila (–COOH) em uma de suas extremidades. Utilizados como combustível celular, constituem uma das principais fontes de energia para a célula juntamente com a glicose e as proteínas (2).
Podem se apresentar na forma saturada ou insaturada, dependendo da ligação entre os átomos de C e O de suas moléculas.
Ácido graxos saturados: possuem ligações simples entre os átomos de C e O. São majoritariamente de origem animal e tendem a ser sólidos à temperatura ambiente. Devem ser consumidos em pequenas quantidades pois estão relacionados à doenças cardiovasculares.
Ácido graxos insaturados: possuem ligações duplas entre os átomos de C e O. Costumam ser de origem vegetal e normalmente apresentam-se líquidos à temperatura ambiente. São importantes na manutenção da integridade das membranas celulares e na produção de hormônios. Muito utilizados na cosmética por fornecerem à epiderme os elementos necessários a sua estruturação, hidratação, maciez e vitalidade. Protegem a célula epitelial contra a degeneração e oxidação prematura (2,3).
Principais ácidos graxos insaturados:
Ácido linoleico (ômega-6)
Ácido linolênico (ômega-3)
Ácido oleico (ômega-9)
Pela alta concentração de ácidos graxos presentes na constituição dos OV, estes apresentam ação antioxidante e reconstituinte da camada córnea da pele. Ajudam a manter a elasticidade e combater seu envelhecimento precoce.
Dão brilho à pele e aos cabelos deixando-os flexíveis, macios e tonificados.
Os OV ou óleos carreadores, como são também chamados, são utilizados como veículos para diluição dos óleos essenciais (OE), uma vez que muitos OE são dermoagressivos se usados puros sobre a pele.
Os OV permitem que os OE sejam usados com segurança, possibilitando sua absorção.
O processo de extração é fundamental para garantir suas propriedades e características. Muitos óleos comercializados no varejo são prensados em altas temperaturas ou com uso de solventes de grau não alimentício, o que faz com que as moléculas se desagreguem, saturando-se e perdendo seu efeito terapêutico. O que garante a estabilidade molecular e as propriedades de um OV é seu método de extração. A obtenção por pressão a frio é considerado o melhor método para manter a integridade molecular do OV e com isso garantir seu efeito terapêutico.
A Terra Flor preza pela alta qualidade de seus produtos, por isso só comercializamos OV extraídos por pressão a frio. Embora nossos OV sejam direcionados para uso em massagem e aromaterapia, muitos possuem padrão alimentício, tais como amêndoas doce, castanha do Brasil, chia, linhaça dourada, semente de abóbora, semente de uva e girassol.
Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.
Referências:
1. Corraza S. Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
2. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Medicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terra, 2017.
3. Krcmar M. Les huiles végétales pour votre santé. Labège: Éditions Dangles, 2007.