Óleo Essencial
Pau Rosa orgânico 5ml
R$75,00
Em estoque
Óleo essencial da autoestima
Origem do OE: Brasil
Obtenção: destilação a vapor
Coleção: Terra Flor Orgânico 5ml
Certificação: IBD Orgânico e SISORG-MAPA

O óleo essencial comercializado pela Terra Flor tem uma característica muito importante, é originário da destilação das folhas ao invés do tronco. Esta diferença fundamental garante a preservação da espécie no longo prazo, possibilitando que a árvore se renove constantemente a cada ano. Os exemplares botânicos que originam este OE são cultivados no nordeste brasileiro, em sistema agroflorestal que replica o bioma amazônico.
Amar a si própria e a natureza é o imprint energético deste OE.
Possui o aroma inebriante da magia das florestas, atenua as mudanças de humor ocasionadas pela menopausa, síndrome pré-menstrual e depressão.
Elimina sentimentos de frustração e ansiedade, trazendo em seu lugar autoestima elevada, calma e confiança.
Resgata a autoestima e o amor próprio, estimulando o romance e a sensualidade.
É muito eficaz em casos de distúrbios do sono.
A sua capacidade reguladora das alterações nervosas transforma-o num excelente modulador emocional. Por isso é ideal para locais onde existem conflitos ou tristezas frequentes, ou simplesmente para proporcionar um pouco de otimismo e resgatar o prazer nas pequenas coisas.
Estimula a elasticidade da pele, excelente opção nos cuidados faciais e corporais.
Usado em massagem de drenagem linfática.
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Pau Rosa – Aniba rosaeodora
Origem da planta: Guianas e região norte do Brasil.
Forma de Extração: destilação a vapor das folhas.
Parte da planta utilizada: folhas.
Características da planta: Aniba rosaeodora faz parte da família Lauraceae. Originária de clima neotropical, nativa das Guianas e norte do Brasil, essa espécie é encontrada em toda a Amazônia. Uma árvore de grande porte, podendo chegar a 30 metros de altura, apresenta folhas com grande variação de tamanho, de 5 a 14cm de largura, alternas e coriáceas, flores verdes amareladas minúsculas distribuídas em panículas. A madeira é muito resistente, com casca avermelhada e o cerne castanho claro.
As folhas largas e o cerne são providos de óleo essencial empregado em perfumaria.
Desde o início do século XX o pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) vem sendo explorado, de forma predatória, inicialmente na Guiana e, posteriormente, no Brasil, para comercialização do linalol na indústria de perfumaria.
Mesmo com a descoberta do linalol sintético, na década de 50, a exploração da espécie prosseguiu na região amazônica, visto que a OE dela extraído faz parte do bouquet de perfumes da indústria francesa, dentre eles o Chanel No 5.
Após a descoberta do linalol sintético houve um declínio na exploração do pau-rosa na região, mas essa queda está mais relacionada com o desaparecimento das populações naturais (principalmente nos estados do Pará e Amapá), visto que o produto ainda tem muita procura e um preço elevado, não propriamente pelo linalol, mas pelo bouquet (1).
Atualmente, nas Guianas e Baixo Amazonas, a árvore encontra-se em vias de extinção, por isso a espécie é considerada prioridade I para conservação in situ e II para ex situ (Dubois, 1986 e Roche, 1987). Na região oriental da Amazônia, a descoberta de um único indivíduo da espécie exige caminhadas cada vez mais longas, visto que apenas nas áreas mais distantes e inacessíveis são encontrados (1).
Pelo fato de possuir importância econômica, a espécie A. rosaeodora teve foi explorada de forma não planejada, levando à erosão genética, que impediu sua regeneração natural. Esta espécie faz parte do anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional.
Espécie da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção – CITES desde junho de 2010, o que significa que é uma espécie ameaçada de extinção e precisa de um cuidado especial em seu comércio (IBAMA, 2011).
Assim, os trabalhos utilizando o uso de galhos e folhas na extração de óleo essencial se tornam necessários, pois demonstram que a quantidade e a qualidade do óleo são boas, sem precisar derrubar a árvore. No trabalho de Sampaio e colaboradores (2007), foi avaliado se a capacidade da rebrota da copa das árvores de pau-rosa diminui com o número de podas realizadas; os autores também quantificaram a biomassa da rebrota num período de 36 meses após a poda e avaliaram se a produção de biomassa da rebrota da copa estava associada com alguns parâmetros. Concluiu-se que a capacidade de rebrota de árvores adultas, aliado à maior produtividade de óleo essencial a partir de galhos e folhas pode constituir uma alternativa para o manejo, por meio de plantios através de podas sucessivas (&).
Diante do fato exposto da suscetibilidade da preservação desta espécie, é notório a necessidade de estabelecer-se plantios e extração racionais para essa espécie. Na dianteira de soluções sustentáveis, produtores brasileiros, amantes da natureza e do aroma produzido pelo pau rosa, tanto do cerne como de suas folhas, iniciaram uma produção orgânica sustentável dessa espécie e detiveram-se na extração do óleo essencial de suas folhas. Desta forma, o cerne da árvore permanece intacto e apenas suas folhas são coletadas e o aroma do pau rosa extraído de fontes renováveis. Ademais, sabe-se hoje, que o maior rendimento em óleo essencial vem sendo obtido dos galhos e folhas, sem a necessidade da devastação das reservas naturais, que pouco a pouco vão se esgotando, diante de tamanho consumo predatório.
Quanto à produção de óleos essenciais de folhas e galhos finos de pau rosa, sem sacrificar a árvore, Araújo et al. (1971) indicam que o rendimento em óleo essencial está em estreita dependência com a estação do ano, sendo mais elevado na época seca, e que folhas mais jovens são mais ricas em linalol enquanto as mais velhas apresentam maior produção de terpenos e óxidos de linalol (3).
O óleo essencial contido na madeira do cerne foi extraído da madeira pela primeira vez em 1875, por Samarin, e, em 1881, Morin separou o álcool que lhe imprimia o perfume peculiar, ao qual denominou linalol (2).
A etimologia do nome científico da espécie foi durante muito tempo tido como incerto, e sua ocorrência restrita às Guianas. Até que, em 1926, Ducke descreveu a espécie baseado no material botânico da região do Oiapoque e classificou-a como Aniba rosaeodora.
Todas as partes da planta têm o aroma característico similar ao Ho Wood (Cinnamomum camphora qt. linalol), por serem extremamente ricas em linalol.
Aromacologia
Seu aroma, quando difundido no ambiente por difusor, diminui as mudanças de humor ocasionadas pela menopausa, síndrome pré-menstrual e depressão. Formas de uso: BCAHPS
Elimina sentimentos de frustração e ansiedade, trazendo autoestima elevada, calma e confiança. O aroma deste OE ajuda a nos amarmos e nos cuidarmos. Formas de uso: BCAHPS
É muito eficaz em casos de distúrbios do sono. Formas de uso: BCAFPHPSTL
Pode ser de grande ajuda para amenizar o medo de viajar de avião. Formas de uso: CAP
Fornece uma visão espiritual da vida e relaxa a mente. Formas de uso: CAP
A sua capacidade reguladora das alterações nervosas transforma-o num excelente regulador das emoções, por isso é ideal para locais onde frequentemente existem conflitos ou tristezas ou simplesmente para proporcionar um pouco de otimismo e resgatar o prazer nas pequenas coisas. Formas de uso: BCAFPHPSTL
Resgata a autoestima e amor próprio. Formas de uso: CAP
Estimulante, traz para o ambiente sensualidade, poder pessoal, clima de romance. Formas de uso: CAPS
Usos tradicionais
A Aniba rosaeodora Ducke é uma árvore conhecida como pau-rosa. Seu óleo é utilizado na fabricação de cosméticos, perfumes caseiros, sprays para aromatizar ambientes.
Na região norte brasileira, é muito comum entre as populações ribeirinhas o preparo de uma loção com base no óleo vegetal de andiroba (Carapa guianensis) e OE de pau rosa no combate das dores reumáticas. Formas de uso: MT
Na aromaterapia, o óleo essencial é aconselhado como estimulante celular, regenerador de tecidos, tônico nervoso, calmante, apaziguador da depressão e usado no combate de dores de cabeça e náuseas. Formas de uso: CAHIMPTS
Na cosmetologia é indicado para cuidado com peles sensíveis, envelhecidas, no combate ao aparecimento de rugas, auxílio na cicatrização de lesões epiteliais, coadjuvante no tratamento da acne e dermatite. Formas de uso: HT
Usado popularmente para qualquer tipo de preparado para o corpo (óleos de banho, loções, máscaras e óleos de massagens faciais). No interior do Estado do Amazonas, as lavadeiras utilizam-na durante o último enxágue das roupas, para conferir aroma de limpeza (4,5). Formas de uso: P
Análises do óleo essencial das folhas de A. rosaeodora apresentaram alta concentração de linalol extraído da madeira, cerca de 85%, e nas folhas, cerca de 81% (6).
Segundo Faucon (2017), esse OE possui qualidades terapêuticas anti-infecciosas, antibacterianas, antifúngicas e antivirais suaves, podendo ser um aroma atenuante dos sintomas das doenças tropicais.
Cosmética
Segundo Faucon (2017), este OE não é irritante para a pele.
Excelente opção aromática em massagens de drenagem linfática, principalmente em sinergia com o OE de palmarosa. A ação sinérgica dos dois OE apresenta ação descongestionante do tecido linfático, bem como redutora de edemas, auxiliando o combate da retenção de líquidos corporais. Formas de uso: HMPT
Muito utilizado para os cuidados da pele cansada, frágil, irritada e desvitalizada. Formas de uso: BHMT
OE perfeito para resgatar a beleza do corpo, pois recompõe o tônus dos tecidos, pois auxilia o resgate da elasticidade da pele por ajudar na restauração das fibras colágenas e elásticas do corpo. Formas de uso: BHMT
Combate os sinais do tempo (rugas), trazendo brilho, vida e beleza para sua pele facial. Formas de uso: T
Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.
Referências:
1. Leite, A. M. C., et al. Diretrizes Para o Resgate e Conservação da Variabilidade Genética de Espécies Amazônicas I – Pau Rosa. Manaus: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Amazônia Ocidental. Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1999.
2. Bastos, A. de M. Os paus rosa da indústria da essência. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v.7, n.16, p.45-54. 1943.
3. Araújo, A . P., et al. A Vegetação da Amazônia Brasileira. In: SIMPÓSIO DO TRÓPICO ÚMIDO, 1., 1984, Belém. Anais. Belém: EMBRAPA-CPATU, 1986. v.2, p.135-152 (EMBRAPA-CPATU.Documentos,36).
4. Silva, G.F. (UFAM/UEA); Reis, D.C. (UEA) ; Vieira, F.T.C. (IFAM) ; Vieira, M.J.C. (UEA) ; Barata, L.E.S. (UNICAMP/UFOPA) ; Oliveira, E.S. (UEA) ; Albuquerque, P.M. (UEA). Estudo ecotoxicológico do hidrolato de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) em tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier,1818). 52 Congresso Brasileiro de Química, Recife-PE, 2012.
5. ABIHPEC – Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria. 2009. http://www.abihpec.org.br/dadosdomercado_panorama_setor.php; (acesso em 03/05/2020).
6. Ferraz, J. B. S., et all., Perfumes da Floresta Amazônica: em busca de uma alternativa sustentável. Ciência e Cultura. vol.61 no.3: São Paulo, 2009.
7. Paulo de Tarso B. Sampaio, P. T. B., et all. Avaliação rebrota da copa das árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) em sistema de podas sucessivas. Acta Amaz. vol.37 no.1: Manaus, 2007.
8. Faucon M. Traité D’Aromathérapie Scientifique et Medicale Les Huiles Essentielles. (3 ed.). Paris: Éditions Sang de la Terra, 2017.