Óleos essenciais
Pau Rosa orgânico 5ml
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Óleo essencial da autoestima
Origem do OE: Brasil
Obtenção: destilação a vapor das folhas
Composição: Aniba rosaeodora leaf oil
Certificação: IBD Orgânico e SISORG-MAPA
O OE de Pau Rosa da Terra Flor é diferenciado: extraído das folhas, preserva a integridade da árvore e permite sua renovação, cultivado em sistema agroflorestal que replica o bioma amazônico.
Aroma doce, suave e penetrante.
Cria uma atmosfera de amor-próprio, alegria e conexão com a natureza.
Ideal para quem precisa relaxar a mente e dormir melhor.
Equilibra as mudanças de humor do ciclo feminino.
Mantém a beleza e firmeza da pele.
Em massagens, estimula a drenagem linfática.
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Pau Rosa Orgânico – Aniba Rosaeodora Ducke
A espécie Aniba rosaeodora Ducke é uma árvore conhecida como pau-rosa. Seu óleo é utilizado na fabricação de cosméticos, perfumes caseiros e sprays para aromatizar ambientes. A espécie faz parte da família Lauraceae, da qual também fazem parte o louro e a canela. Originária de clima neotropical, nativa das Guianas e norte do Brasil, essa espécie é encontrada em toda a Amazônia.
Uma árvore de grande porte,que pode chegar a 30 metros de altura, apresenta folhas com grande variação de tamanho, de 5 a 14cm de largura, alternas e coriáceas, flores verdes amareladas minúsculas distribuídas em panículas. A madeira é muito resistente, com casca avermelhada e o cerne castanho claro. As folhas largas e o cerne são providos de óleo essencial, extraído por destilação a vapor, que é muito empregado na indústria de cosméticos e perfumaria. Todas as partes da planta têm o aroma característico similar ao Ho Wood (Cinnamomum camphora qt. linalol), por serem extremamente ricas em linalol.
A etimologia do nome científico da espécie foi durante muito tempo tido como incerta, e sua ocorrência restrita às Guianas. Até que, em 1926, Ducke descreveu a espécie baseado no material botânico da região do Oiapoque e classificou-a como Aniba rosaeodora.
Desde o início do século XX, o pau-rosa vem sendo explorado, de forma predatória, inicialmente na Guiana e, posteriormente, no Brasil, para comercialização do linalol na indústria de perfumaria.
Mesmo com a descoberta do linalol sintético, na década de 50, a exploração da espécie prosseguiu na região amazônica, visto que seu óleo essencial faz parte do bouquet de perfumes da indústria francesa, dentre eles o Chanel No 5. Nos últimos anos, houve um declínio na exploração do pau rosa na região, principalmente devido ao desaparecimento das populações naturais (especialmente nos estados do Pará e Amapá), visto que o produto ainda tem muita procura e um preço elevado, não propriamente pelo linalol, mas por suas características aromáticas de bouquet floral (1).
Atualmente, nas Guianas e Baixo Amazonas, a árvore encontra-se em vias de extinção, por isso a espécie é considerada prioridade I para conservação in situ e II para ex situ (Dubois, 1986 e Roche, 1987). Na região oriental da Amazônia, a descoberta de um único indivíduo da espécie exige caminhadas cada vez mais longas, visto que apenas nas áreas mais distantes e inacessíveis são encontrados (1). Espécie da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção – CITES desde junho de 2010, o que significa que é uma espécie ameaçada de extinção e precisa de um cuidado especial em seu comércio (IBAMA, 2011). Dessa forma, o uso de galhos e folhas na extração de óleo essencial se torna necessário, pois demonstram que a quantidade e a qualidade do óleo são boas, sem precisar derrubar a árvore.
Diante do fato exposto da suscetibilidade da preservação desta espécie, é notório a necessidade de estabelecer-se plantios e extração racionais para essa espécie. Na dianteira de soluções sustentáveis, produtores brasileiros, amantes da natureza e do aroma produzido pelo pau rosa, tanto do cerne como de suas folhas, iniciaram uma produção orgânica sustentável dessa espécie e detiveram-se na extração do óleo essencial de suas folhas. Desta forma, o cerne da árvore permanece intacto e apenas suas folhas são coletadas e o aroma do pau rosa extraído de fontes renováveis. Ademais, sabe-se hoje, que o maior rendimento em óleo essencial vem sendo obtido dos galhos e folhas, sem a necessidade da devastação das reservas naturais, que pouco a pouco vão se esgotando, diante de tamanho consumo predatório.
Quanto à produção de óleos essenciais de folhas e galhos finos de pau rosa, sem sacrificar a árvore, Araújo et al. (1971) indicam que o rendimento em óleo essencial está em estreita dependência com a estação do ano, sendo mais elevado na época seca, e que folhas mais jovens são mais ricas em linalol enquanto as mais velhas apresentam maior produção de terpenos e óxidos de linalol (3).
Análises do óleo essencial das folhas de A. rosaeodora apresentaram alta concentração de linalol extraído da madeira, cerca de 85%, e nas folhas, cerca de 81% (6). Segundo Faucon (2017), esse OE possui qualidades terapêuticas anti-infecciosas, antibacterianas, antifúngicas e antivirais suaves, podendo ser um aroma atenuante dos sintomas das doenças tropicais (8).
Aromacologia
Óleo essencial da autoestima
Aroma doce, suave e penetrante.
A aromatização ambiental com OE de pau rosa favorece o equilíbrio do humor, reduzindo os desconfortos dos ciclos femininos. Formas de uso: ABCAMS
Favorece o resgate da alegria, afasta a tristeza, frustração e agitação. Formas de uso: ABCAMS
As qualidades aromáticas deste OE favorecem a autoestima, o autocuidado e o amor próprio. Formas de uso: ABCAMS
Auxilia no bom sono, alivia medos e relaxa a mente. Formas de uso: BCAFLM
Aroma coadjuvante do equilíbrio mental e emocional, auxilia na dissolução de conflitos e tensões e favorece a apreciação da vida. Formas de uso: ABCAFLMS
Promove um ambiente propício para a sensualidade e o romance. Formas de uso: ACAS
Cosmética
Excelente opção aromática em massagens de drenagem linfática, principalmente em sinergia com o OE de palmarosa, favorecendo a circulação saudável dos líquidos corporais. Formas de uso: FLMT
Muito utilizado em cosméticos para os cuidados com a pele cansada, frágil, irritada e desvitalizada. Formas de uso: BCMT
OE perfeito para resgatar a beleza, firmeza e fortalecimento da pele, coadjuvante da tonificação e renovação dos tecidos. Formas de uso: BCMT
Muito utilizado nos cuidados faciais, pode favorecer a beleza e equilíbrio da pele. Formas de uso: TUF
Usos tradicionais
Na região norte brasileira, é muito comum entre as populações ribeirinhas o preparo de uma loção com base no óleo vegetal de andiroba (Carapa guianensis) e OE de pau rosa no combate das dores e tensões musculares e das articulações. Formas de uso: MT
Na aromaterapia, o óleo essencial é aconselhado como estimulante, regenerador e tônico físico, mental e emocional. Seu aroma acalma a mente, apazigua a tristeza, relaxa as tensões e favorece o resgate do bem-estar . Formas de uso: ABCCAFLMTS
Na cosmetologia, é utilizado nos cuidados com peles sensíveis, desvitalizadas, com acne ou danificadas, no combate às marcas do tempo e linhas de expressão. Formas de uso: CFLMUF
Usado popularmente para qualquer tipo de preparado para o corpo (óleos de banho, loções, máscaras e óleos de massagens faciais). Formas de uso: BCFLMTUF
No interior do Estado do Amazonas, as lavadeiras utilizam-na durante o último enxágue das roupas, para conferir aroma de limpeza. Formas de uso: S
Vishwa Schoppan
Bióloga, Ecóloga, Aromaterapeuta.
Referências:
1. LEITE, A. M. C. et al. Diretrizes para o resgate e conservação da variabilidade genética de espécies amazônicas I-pau-rosa. 1999. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/668908/1/Doc6A5.pdf
2. DE MIRANDA BASTOS, ARTHUR. Os paus rosa da indústria da essência. Rodriguesia, n. 16, p. 45-54, 1943. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/23491492
3. ARAÚJO, AP de; JORDY FILHO, Salim; FONSECA, WN da. A vegetação da Amazônia brasileira. Simpósio do Trópico Úmido, v. 1, p. 135-152, 1984. (EMBRAPA-CPATU.Documentos,36).
4. Silva, G.F. (UFAM/UEA); Reis, D.C. (UEA) ; Vieira, F.T.C. (IFAM) ; Vieira, M.J.C. (UEA) ; Barata, L.E.S. (UNICAMP/UFOPA) ; Oliveira, E.S. (UEA) ; Albuquerque, P.M. (UEA). Estudo ecotoxicológico do hidrolato de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) em tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier,1818). 52 Congresso Brasileiro de Química, Recife-PE, 2012.
5. CONTIM, Luis Antônio Serrão; CONTIM, Luciana Silva Rocha. A tecnologia produtiva do pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) como aliada ao desenvolvimento sustentável da região amazônica. Inclusão Social, v. 12, n. 1, 2018. Disponível em: https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4404
6. FERRAZ, João et al. Perfumes da floresta Amazônica: em busca de uma alternativa sustentável. Ciência e Cultura, v. 61, n. 3, p. 40-43, 2009. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252009000300015&script=sci_arttext&tlng=es
7. SAMPAIO, Paulo de Tarso B. et al. Avaliação rebrota da copa das árvores de pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) em sistema de podas sucessivas. Acta Amazonica, v. 37, p. 55-60, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/aa/a/LzbxjhnVFX5dHYzDdVnSv3g/
8. FAUCON, Michel. Traité d’aromathérapie scientifique et médicale, les huiles essentielles: fondements et aide à la prescription. Éditions Sang de la terre, 2017.
ADVERTÊNCIA: teste o OE sempre que estiver sendo usado pela primeira vez. Para isso, pingue 2 gotas de OE nas axilas, na parte interna do cotovelo e atrás da orelha. Espere por 12hs e observe. Caso apresente alguma reação alérgica, não recomendamos o uso deste OE. Realize este teste mesmo se o OE estiver diluído a um veículo carreador. A quantidade de gotas de OE sugeridas dependerá da intensidade do aroma do OE escolhido. Alguns OE possuem aroma mais intenso, utilize quantidades menores. Use sempre diluições mínimas em crianças, idosos e gestantes. AAromatização Ambiental: Pingue mais ou menos 12 gotas de OE na água do difusor ambiental. Adicione mais ou menos gotas de acordo com a intensidade do aroma. BBanho de Imersão (banheira ou ofurô): Para aromatizar a água do banho, dissolva de 7 até 21 gotas de OE em 3 CS de leite de côco. Adicione mais ou menos gotas de acordo com a intensidade do aroma. Dissolva a mistura na banheira ou ofurô. Nunca use OE diretamente na banheira sem diluição em veículo carreador. BABanho de Assento: Dilua 10 gotas de OE em 5 CS de leite de côco e adicione à água fria do banho de assento. CCompressa local com água ou argila: Pingue de 5 até 10 gotas de OE em 1 CS de OV e dissolva na água fria ou quente. Use uma toalha para fazer a compressa. Na argila, pingue 3 gotas de OE para 1 CS de argila, adicione água ou água floral até formar uma pasta consistente. Use quantas CS de argila forem necessárias para formar uma pasta que cubra toda a área a receber a compressa. CAColar Aromático: Pingue 2 gotas de OE no algodão e acomode-o no orifício do colar. Adicione mais gotas toda vez que o aroma acabar. Evite OEs fotossensibilizantes ou dermoagressivos. EPEscalda Pés: Dilua até 15 gotas de OE ou sinergia em 30ml de OV e coloque numa balde ou ofurô de pés com água morna, juntamente com 2 CS de sal grosso. FLFricção Local: Dilua de 3 até 5 gotas de OE em 1 CS de OV e fricione a área afetada. MMassagem: Adicione de 30 a 60 gotas de OE em 120ml de OV e utilize-o na massagem. Evite OEs dermoagressivos. SSpray: Adicione 50 gotas de OE de sua preferência em uma solução de 70ml de álcool de cereais e 30ml de hidrolato da sua preferência ou água deionizada. Use com um frasco spray e borrife no ambiente, nas roupas de cama, cortinas e almofadas. TUso Tópico: Pingue 5 gotas de OE diluídas em 1 CS de OV de pracaxi, andiroba, rosa mosqueta ou outro OV indicado. UCUso capilar: Dilua 5 gotas de óleo essencial em 1 colher de sopa de óleo vegetal e aplique no couro cabeludo ou nos fios, massageando. Deixe agir por 10 minutos e enxágue em seguida com os produtos da sua preferência. UFUso facial: Adicione até 8 gotas de óleo essencial em 60ml de óleo vegetal e utilize a quantidade necessária em massagens, oleações, compressas, higienização e outros cuidados faciais. Evite óleos essenciais fotossensibilizantes e/ou dermoagressivos.Legenda das Formas de Uso:
OV = óleo vegetal
CS = colher de sopa